Avaliação da educação profissional técnica
avanços e desafios
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v7iesp.2.3039Resumo
Este artigo apresenta aspectos históricos e marcos políticos sobre a avaliação em larga escala da educação básica, considerando seus pontos favoráveis e críticos, com o objetivo de investigar o que dizem sobre a avaliação da Educação Profissional Técnica de nível médio. Interpreta-se o alcance da prescrição legal e dos avanços sobre a avaliação na Educação Profissional Técnica de nível médio, a partir da análise das metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024), da estruturação do Sistema Nacional de Informação Profissional (SISTEC) e da análise documental sobre o tema. Destacam-se, também, uma iniciativa de avaliação da qualidade da Educação Profissional no Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo (SENAI-SP). A análise documental indica que o PNE contempla a avaliação da educação profissional, em consonância com os princípios constitucionais, da garantia da qualidade do ensino. No entanto, os dados confirmam a distância entre prescrição legal e efetividade, como as iniciativas avaliativas incompletas ou sem definição, remetendo o estigma da educação profissional como uma categoria educacional de segundo plano. A avaliação empreendida pelo SENAI-SP apresenta fragilidade por não considerar aspectos como nível socioeconômico dos alunos, as especificidades das escolas e outros ambientes externos que influenciam no processo de aprendizagem do aluno.
Palavras-chave: Políticas Públicas. Avaliação. Educação Profissional. SENAI-SP.
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