Mysterium iniquitatis
nosferatu e o fundamento do político
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v7i0.3018Resumo
O presente artigo propõe explorar uma cadeia de significados imagéticos que vinculam as imagens do vampiro e do bárbaro, a partir do século XVII, com os conceitos de impiedade e de indignidade e a imagem do demônio Belial, por um lado, e a imagem deste mesmo demônio com o conceito de anomia, levando em consideração a tensão existente entre a classe nobiliárquica e a classe burguesa na aurora da modernidade, por outro, bem como a projeção destes conflitos em um outro momento, na República de Weimar, buscando nestas imagens a revelação das tensões de um projeto político de humanidade global, contrastante com um anseio comunitário próprio da antropologia pré-moderna.
Palavras-Chave: Teoria schmittiana das imagens. Katech?n. Leviathan. Nosferatu. Dracula.
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