O rosto filosófico de Paulo: categorias messiânicas na filosofia política de Giorgio Agamben
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v2i2.990Palavras-chave:
Messianismo. História. Lei. Paulo. Agamben.Resumo
O presente artigo tem como objetivo geral mostrar que a repetição do gesto intelectual de Paulo de Tarso é uma das condições privilegiadas para ultrapassarmos a situação de eclipse político em que os governos hodiernos se encontram. Tal objetivo tem dois aspectos particulares. Em primeiro lugar, diz respeito à potencialidade e valor filosófico intrínseco ao próprio texto paulino para a filosofia. Em segundo lugar, refere-se à redescoberta e aos desdobramentos que um pensador contemporâneo empreendeu a partir desses textos. O messianismo paulino pelas lentes de Giorgio Agamben é, ao mesmo tempo, repositório de potencialidades, como também condição de inteligibilidade da própria filosofia que o italiano desenvolveu nos últimos anos.